Corinthians começa a saber sua dura verdade depois ressaca do Paulista

Bidu teve de jogar hoje e fez a arquibancada sentir muita falta de Angileri. Garro está ausente e viu Ramón apostar em Depay mais recuado para fazer essa função. Ficou muito longe de dar manifesto, com o holandês aparecendo uma vez em uma tentativa de golaço do meio-campo.

Aliás, ficou difícil de entender a opção tardia da família Diaz de colocar Coronado somente nos dez minutos finais. Não que ele tenha o mesmo nível do prateado, mas em um jogo sendo derrotado você espera que a originalidade seja explorada. Talles Magno, outro que poderia tentar produzir, viveu noite apagadíssima.

Yuri Alberto viveu uma noite difícil, Romero deu raça, mas zero aliás, Félix Torres passou a instabilidade de sempre e Gustavo Henrique precisou ser substituído aparentemente com questões físicas. O único que mostrou um futebol realmente elogiável foi o de sempre: Carrillo, que sentiu falta do suporte de Matheusinho pela direita.

Contra o Bahia, na estreia do Brasileirão, o desempenho ficou muito longe de deleitar, apesar de o resultado ter sido ótimo. É verdade que os reservas foram escalados, mas para um time que tem tanto investimento e folha salarial tão rostro, deveríamos esperar mais.

Vestuário é que o elenco corintiano está longe de ser o suficiente para colocar a equipe na disputa de três competições simultâneas, mesmo a Sul-Americana sendo a Série B do continente.