Esporte
Coragem de enfrentar Neymar é o maior atributo para Jesus ser novo técnico

2) Filipe Luís. Porque é a globo da vez, porquê eram Diniz e Dorival. O elogiado do momento, porque domou o temido vestiário rubro-negro. Um ano detrás, nem sequer técnico era. Dizem que ele acha que não é a hora. Quem bom que haja alguém sensato nesse mundo! Filipe Luís será um grande. E, na risca Scaloni, poderia até dar perceptível na seleção brasileira, porquê está dando no Flamengo. Não acho um contra-senso. Mas vejo algumas opções mais seguras.
3) Abel Ferreira. Um ano detrás, seria um nome mais possante do que é hoje. As visões que Abel tem de futebol não têm zero a ver com o que o brasiliano quer ver. Mas os resultados, têm. Acho que não seria unanimidade, longe disso, e acho que construiu tanto saudação quanto repudiação por cá nesses anos. Dizem que não quis nem saber de ouvir a CBF no ano pretérito, logo sei lá se mudou de teoria agora. Eu não paladar de porquê Abel coloca seu time para encarar as partidas de mata-mata, é tudo muito justinho, tudo no limite, porquê fazia Mourinho. Mais fácil encontrar justificativas para derrotas do que vitórias contundentes. E a Despensa do Mundo trata-se de lucrar cinco jogos únicos.
4) Jorge Jesus. Apesar de eu encontrar que Ancelotti deveria ter sido procurado pela CBF ainda no meio de 2022, quando Tite avisou que não ficaria, hoje eu vejo a coisa de outra forma. Jorge Jesus precisava ter sido posto no missão imediatamente depois a saída de Tite. Ele tem todos os predicados. É publicado e admirado pelo público brasiliano, conhece de perto o perfil do jogador brasiliano (estrelinhas incluídas), ganhou tudo por cá, tem baixíssima repudiação, pois não deu tempo de produzir tantos conflitos quanto Abel, gosta de jogar para frente e com coragem, é um vencedor e, ao contrário dos dois gringos citados supra, já declarou mais de uma vez que assumir a seleção brasileira é o sonho da vida dele.
Tem mais. Jorge Jesus acabou de barrar Neymar no Al Hilal. É óbvio que haverá pressão do “entorno de Neymar” – leia-se papai – para que a CBF não faça esse movimento. Pois eu digo que levante é o movimento que o Brasil mais precisa. E precisa desde 2010. Alguém que não permita que a seleção brasileira seja refém de Neymar. Se tiver que jogar, vai jogar. Se não estiver em condições ou o técnico não quiser, não vai jogar. E não vai jogar onde ele quiser e do jeito que quiser e, sim, em função do que o time precisa.
Nas entrevistas recentes, Jorge Jesus em nenhum momento foi desrespeitoso com Neymar. Pelo contrário. Disse que é dos maiores talentos que já viu, mas que infelizmente a questão física falou mais cumeeira. Ou seja, não se curvou aos caprichos. Unicamente encarou a situação com profissionalismo e colocando o interesse do clube na frente dos pessoais.
Jorge Jesus é o rosto do momento.