Curiosidades
Conheça a gata que se tornou guardiã do Templo de Dendera

Entre colunas imponentes e paredes cobertas por hieróglifos, uma moradora incomum tem chamado a atenção de quem visitante o milenar Templo de Dendera, no Egito. Trata-se de Cece, uma gata que, aos poucos, conquistou seu espaço e hoje circula com naturalidade por um dos sítios arqueológicos mais impressionantes do país.
A felina, que se movimenta com tranquilidade pelos pátios e corredores do templo devotado à divindade Hathor, parece integrar o cenário uma vez que se fosse uma guardiã silenciosa dos tempos antigos. Funcionários e visitantes já se acostumaram à sua presença, e muitos chegam a considerá-la uma espécie de mascote místico do sítio.
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Cece costuma ser vista caminhando com calma entre as estruturas milenares, se acomodando nos pontos onde o sol bate mais possante — uma vez que se absorvesse a pujança preservada ao longo dos séculos. Em outros momentos, repousa junto às esculturas e baixos-relevos, parecendo contemplar os registros do pretérito.
Mais do que uma curiosidade, a presença de Cece reforça o gavinha afetivo que se cria entre o presente e a história. No Egito Vetusto, gatos eram reverenciados e até considerados sagrados, associados a divindades uma vez que Bastet. Ver uma felina habitar hoje um templo uma vez que o de Dendera é, para muitos, uma coincidência carregada de simbolismo.
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Enquanto os turistas se impressionam com a arquitetura e os detalhes do templo, é geral também se encantarem com Cece — a felina que, sem pedir licença, tornou-se segmento da atmosfera mística que ainda habita esse pedaço da história egípcia.