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Conheça a farinha de castanha-do-Pará com 60% mais proteína que a de trigo
A farinha de castanha-do-Pará, ou castanha-do-Brasil, apresenta um texto de proteína muro de 60% maior do que a farinha de trigo, segundo pesquisas realizadas pela Embrapa, sendo manadeira de víveres de proteína vegetal e pronta para testes em graduação mercantil.
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A Embrapa reuniu ingredientes na formulação de hambúrgueres, quibes e proteína texturizada, que tiveram boa avaliação de sabor, textura e semblante.
Os processos de obtenção da farinha parcialmente desengordurada, do concentrado proteico e da proteína texturizada, utilizada porquê substituta de produtos cárneos, foram desenvolvidos no Laboratório de Agroindústria da Embrapa Amazônia Oriental (PA).
“A procura por maior flutuação de fontes proteicas nacionais tem estimulado pesquisas voltadas à exploração sustentável da biodiversidade brasileira. Além de contribuir para o aproveitamento de recursos naturais e a geração de ocupação e renda, essas iniciativas buscam novos ingredientes para a indústria alimentícia”, afirmou Ana Vânia Roble, pesquisadora da Embrapa.
A pesquisa da Embrapa utilizou castanhas com padrão para comercialização in natureza e também castanhas quebradas ou em pedaços, ampliando o aproveitamento das castanhas e reduzindo desperdícios. Além dos víveres de origem vegetal, os pesquisadores também desenvolveram um substância texturizado proteico vegetal à base de castanha-do-Brasil e soja, contendo muro de 56% de proteína, um valor similar à tradicional proteína texturizada de soja.
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Em testes de aprovação sensorial, os produtos à base de farinha de castanha-do-Pará obtiveram boa aprovação pelos consumidores participantes. “Os análogos vegetais, quibe, hambúrguer e texturizado proteico vegetal à base de castanha-do-brasil e soja, apresentaram semblante, sabor e textura característicos de suas versões convencionais, o que indica o potencial de utilização dos coprodutos do processamento da castanha-do-brasil porquê ingredientes alternativos em produtos desenvolvidos para o público de víveres plant-based”, finaliza a pesquisadora Daniela Freitas de Sá.