A protótipo Celina Locks, inconformada com as portas fechadas ao marido Ronaldo Fenômeno na CBF, que ele frequentou alegremente nos tempos de Ricardo Teixeira, hoje renegado do futebol e sem poder viajar porque a Interpol o prenderá, soltou seus poodles.
Escreveu, com razão, que o envolvente na CBF é PODRE e acrescentou que sente nojo do Brasil, no que exagerou.
Talvez se sinta melhor em Miami, recta inalienável e que parece ter virado voga em alguns setores da sociedade brasileira, preocupados com a isenção de imposto para quem ganha até R$ 5.000 ou com susto de perder passaporte.
Celina se esqueceu de que Ronaldo até do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 participou com as bênçãos de Teixeira, eleito em 1989 e obrigado a renunciar em 2012, em seguida cinco mandatos espúrios na CBF, quatro deles com placa única. Aliás, a última vez em que houve duas chapas na eleição para a presidência da entidade aconteceu exatamente em 1989. Ronaldo não se indignou com os 23 anos de reinado do companheiro e incentivador, ao lado de Aécio Neves, de sua natimorta candidatura.
“Copas do Mundo não se fazem com hospitais”, sentenciou um dia o malogrado candidato que foi sem nunca ter sido tal qual a viúva Porcina, protagonizada por Regina Duarte na romance “Roque Santeiro”, de Dias Gomes.
Celina e a atriz que fez Porcina rasgaram as fantasias de chorosas colombinas, com nojo deste pobre país que os milionários fazem questão de manter injusto em vez de torná-lo mais saudável.
Ronaldo está no panteão dos melhores jogadores de todos os tempos e é o bastante. Uma vez que presidente da CBF seria tão desastroso porquê Ednaldo Rodrigues, o novo imperador.
E aí que entram os colombianos, derrotados nos acréscimos pela seleção brasileira por 2 a 1 em Brasília.
Precisou de Vinicius Junior, já que não temos Ronaldo, em meio à nova onda racista que infesta o futebol sul-americano, tolerar um pênalti e marcar o gol salvador, por enquanto, do pescoço que sustenta a burocrática cabeça de Dorival Júnior.
Que susto de ousar! Por que Wesley no banco? Por que João Pedro em vez de Endrick? Por que o seguro médio em vez da coragem pela superioridade?
A seleção segue porquê amontoado de bons jogadores incapazes de se enviar minimamente para fazer o jogo coletivo exigido pelo esporte que praticam. Neymar em campo unicamente agravaria o problema.
Desperdício contraditório, diante de 70 milénio torcedores ávidos pela vitória e por bom futebol, aliviados pelo gol no extinguir das luzes, felizes com a última sentimento, decepcionados ao ver os colombianos tratar a esfera melhor que os de amarelo.
A mediocridade que nos assola é de tal ordem que o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, comete as frases que comete, elefante em loja de louças ao se lembrar da Chita e olvidar do asno que vê no espelho.
Não bastasse, eis que o Flamengo se cala e deixa de assinar nota de repúdio contra a cumplicidade da Conmebol, assim porquê não repreende seus torcedores que chamaram de chorão o menino do Palmeiras, Luighi, ousadamente revoltado com as ofensas recebidas por torcedores do Cerro Porteño.
Já os chorosos Bolsonaros, pai e filhos, ainda comovem os basbaques que veem dit adura onde se permite seus desatinos incivilizados. Que mundo!