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Codevasf, estatal federalista, deve duplicar superfície irrigada no clima semiárido

Os gastos com a lavoura irrigada no ano pretérito ficaram em R$ 128,5 milhões, uma fatia pequena de um orçamento de R$ 2 bilhões. A maior segmento desse numerário é de emendas para doações de máquinas e asfalto, que têm retorno eleitoral mais repentino.
As cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), às margens do rio São Francisco, são as mais impactadas pelos projetos da estatal.
Produtores usam a terreno adquirida da Codevasf para cultivar frutas para exportação, com bombeamento de chuva do rio.
O Projeto de Rega Senador Nilo Coelho, — das quais nome remete ao político cuja influência moldou a região —, em Petrolina e Moradia Novidade (BA), é o mais bem-sucedido, com R$ 4,5 bilhões em valor bruto de produção no ano pretérito.
Além dos que são financeiramente sustentáveis, há projetos em que a Codevasf mantém a rega por interesse social, porquê é o caso do Sistema Itaparica, no qual a pouquidade de emendas parlamentares deixou produtores sem água no ano pretérito.
A jornalista viajou a invitação da Codevasf.