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Classe de ozônio apresenta recuperação e pode se regenerar completamente até 2035

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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) analisaram dados coletados ao longo de 15 anos e constataram que o buraco na classe de ozônio está diminuindo de forma consistente. O estudo, liderado pela química Susan Solomon, indica que as medidas globais para restringir substâncias nocivas à atmosfera foram fundamentais para essa recuperação.

Sinais de melhora já vinham sendo observados, mas esta é a primeira pesquisa que confirma a redução com um cimo intensidade de certeza, alcançando 95% de crédito nos resultados. Caso o ritmo atual seja mantido, os cientistas estimam que o buraco poderá vanescer completamente até 2035.

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A classe de ozônio, localizada entre 15 e 30 km de altitude, desempenha um papel precípuo na proteção da Terreno contra os raios ultravioleta do Sol. No entanto, nas décadas de 1970 e 1980, pesquisadores identificaram um buraco sobre a Antártica, causado principalmente pela liberação de clorofluorcarbonetos (CFCs), substâncias presentes em aerossóis, solventes e sistemas de refrigeração.

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A comprovação dos danos levou à assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, um concordância internacional que reuniu 187 países comprometidos com a eliminação do uso de CFCs. Desde logo, a recuperação da classe de ozônio tem sido monitorada e, apesar da complicação da atmosfera, os dados mais recentes confirmam um progresso significativo.

Susan Solomon, que participou das primeiras expedições à Antártica nos anos 1980 para estudar o fenômeno, destaca que essa recuperação é um exemplo evidente de porquê ações conjuntas podem virar problemas ambientais. Se a tendência atual continuar, o planeta poderá ter uma classe de ozônio completamente restaurada em pouco mais de uma dezena, garantindo maior proteção contra os efeitos nocivos da radiação solar.



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