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Ciência, mudanças climáticas e as posições negacionistas

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Em menos de três meses posteriormente assumir a presidência do país, o presidente da Argentina acabou com o Ministério da Ciência e Tecnologia, congelou o orçamento das universidades públicas e anunciou a suspensão de licença de milhares de bolsas de pós-graduação, particularmente para estudos sobre mudanças climáticas. A ruína da ciência da Argentina está sendo perpetrada por nascente presidente de forma assombrosamente rápida.

A Argentina sempre esteve na vanguarda da ciência por décadas. Tem 5 prêmios Nobel. Um deles de 1967, em que o cirurgião cardiovascular prateado Dr. Rene Favaloro inventou a técnica da cirurgia de ponte de safena, que se desenvolveu e se popularizou pelo mundo todo.

Em resposta ao cenário de desmonte da ciência na Argentina, 68 ganhadores de Prêmios Nobel de Economia, Física, Medicina e Química escreveram uma epístola ao presidente prateado, alertando para os perigos de sua conduta anticiência. Eles pressionam o governo a suspender as restrições impostas ao importante setor de ciência e tecnologia de seu país.

Notícias recentes indicam que a Argentina manteve sua política de cortes, reduzindo verbas para pesquisas científicas e eliminando aquelas voltadas a programas sociais e mudanças climáticas. A medida reflete um viés negacionista que pode impactar diretamente a população. Para o governo, a pesquisa deve servir ao prolongamento econômico e ao desenvolvimento estratégico do país, deixando em segundo projecto a soberania climática e os estudos sociais.

Em novembro pretérito, a Argentina retirou sua delegação da COP29. O presidente Milei deixou sua marca ao se retirar da delegação argentina de negociações, e um traje que as organizações socioambientais do país marcaram uma vez que um retrocesso histórico em material de política ambiental e climática. No 54º Fórum Econômico Mundial de Davos em janeiro de 2025, o presidente Milei negou que os humanos sejam uma pretexto das mudanças climáticas, e condenou o movimento ambiental global.

No ano mais quente da história, 2024, os EUA e a Argentina sofreram com desastres hidro-meteorológicos e ondas de calor e indiferente que impactaram suas populações, a segurança hídrica, cevar e energética. Mas as vidas perdidas, os prejuízos econômicos e as previsões de intensificação dos extremos climáticos nas próximas décadas parecem não zarpar os presidentes dos dois países. O planeta está à extremo vários pontos de não retorno, os chamados “Tipping Points“. Agora, o presidente dos EUA quer gerar o primeiro ponto de não retorno sociopolítico, o “Trumping Point“.



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