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Casado, José nunca se permitiu trespassar da traço, até saber a vizinha

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Não foi unicamente uma gentileza, ele sentiu o interesse dela, o olhar, o sorriso. Foi um farol aceso em meio à penumbra. Fazia muito tempo que ele não se sentia desejado dessa maneira. A esposa, pacata, nunca foi uma mulher de erotismo transbordante. O sexo entre eles acontecia, mas sem grandes novidades. A vizinha despertou nele alguma coisa que nem sabia estar entorpecido.

Dia seguinte estava lá, fingindo prática, dando a volta com Getúlio —o cachorro—, encontrando a vizinha, jogando conversa fora, passeando. A possibilidade de viver outra história lhe acenava ao longe. Começou a se deixar levar pelas conversas que, com o tempo, passaram a ser excitantes, o jogo da sedução lhe alegrando o dia.

Mudou toda a agenda para levar Getúlio sempre no mesmo horário e ficava extremamente goro quando por alguma razão a moça e seu cachorro não apareciam. Praguejava todo dia de chuva, ficando de mau humor até que o sol pudesse propiciar o seu passeio.

Evidente dia aceitou o invitação para um moca no apartamento, e se viu nos braços dela, vivendo a luxúria que lhe transbordava pela espírito, enquanto os cães uivavam não entendendo zero. Se viu enamorado. Diria eu que nem tanto assim pela mulher, mas pela versão dele mesmo que emergia ao lado dela: um varão galante, ousado, sedutor, vibrante. Um outro eu que ele estava gostando muito de ser.

Os encontros sexuais foram poucos, interessantes, mas não perfeitos —houve intercorrências, porquê a ejaculação precoce dele. Mas isso não importava zero —pensou em se separar.

Acontece que logo a mulher se mudou para outra cidade, e eles mantiveram um período de breve contato. Teve um luto pela intervalo, mas José nunca a esqueceu. O “caso” já dura 4 anos —coloco entre aspas porque vive-se mais na fantasia do que na veras. A inicial troca de mensagens, os diálogos carregados de libido e a confirmação da sua valia na vida daquela mulher eram o que o mantinha recluso a essa história, um verdadeiro refúgio na imaginação, no excitação que essa “relação” desperta diante da rotina monótona de sua vida.



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