Curiosidades
Cangurus gigantes extintos surpreendem cientistas com comportamento inesperado

Pesando mais que o duplo de um canguru moderno, um grupo de marsupiais extintos que habitou a Austrália há milhares de anos está ajudando cientistas a reavaliar o comportamento da megafauna pré-histórica. Conhecidos uma vez que Protemnodon, esses animais imponentes surpreenderam os pesquisadores ao provar um estilo de vida inesperadamente sedentário — o oposto do que se imaginava para criaturas de grande porte.
A invenção veio em seguida a estudo de fósseis encontrados próximos ao Monte Etna, no estado de Queensland. Apesar do tamanho avantajado, com estimativas que apontam para até 170 kg por sujeito, os Protemnodon examinados parecem ter pretérito a maior segmento da vida em uma superfície bastante limitada, nas cercanias de cavernas de calcário.
A chave para essa desfecho está nos dentes fossilizados. Por meio de uma técnica que rastreia a formação química do estrôncio — um elemento absorvido pela alimento e que reflete a geologia lugar — os pesquisadores conseguiram traçar os limites de deslocamento dos animais. O resultado indica que esses cangurus raramente se afastavam da região onde foram encontrados.
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“Tudo aponta para um comportamento muito mais enraizado do que o esperado”, observa o paleontólogo Scott Hocknull, um dos autores da pesquisa. Segundo ele, as cavernas e a vegetação rico de floresta tropical forneciam tanto iguaria quanto proteção contra predadores, uma vez que os antigos leões marsupiais.
Essa aparente vantagem ecológica, no entanto, pode ter se tornado um ponto fraco. Quando o clima da região mudou, muro de 280 milénio anos detrás, transformando as densas matas em paisagens mais secas, os Protemnodon do Monte Etna não conseguiram se conciliar rapidamente a novos territórios ou a fontes alternativas de iguaria. A pouca mobilidade, que antes não era um problema, contribuiu para seu desaparecimento.
A pesquisa, publicada recentemente em um periódico de paleontologia, também abre novas frentes. Os cientistas pretendem empregar a mesma estudo em fósseis de espécies menores, uma vez que wallabies e cangurus-arborícolas, para entender por que algumas linhagens resistiram às mudanças ambientais enquanto outras foram extintas.
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Fósseis da família Protemnodon foram encontrados em diversas partes da Austrália, muito uma vez que na Tasmânia e Novidade Guiné, o que indica uma antiga volubilidade de habitats. No entanto, no caso dos indivíduos do Monte Etna, a falta de mobilidade aparece agora uma vez que um traço crucial para compreender seu término.
Chris Laurikainen Gaete, coautor do estudo, destaca que as conclusões desafiam pressupostos comuns sobre megafauna. “É geral pensar que animais grandes precisam de áreas grandes. Esses dados mostram que nem sempre é o caso — e isso muda uma vez que interpretamos o pretérito ecológico da região.”
O Monte Etna continua sendo um dos sítios fósseis mais ricos do país, oferecendo pistas valiosas sobre as antigas florestas tropicais do Pleistoceno. Agora, com novas tecnologias e métodos uma vez que a geoquímica dentária, cientistas esperam reconstruir com mais precisão as histórias de animais que desapareceram — e entender melhor por que isso aconteceu.