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Cadastro Ambiental Rústico terá novo módulo inspirado no imposto de renda

“Oriente módulo irá permitir uma melhoria da qualidade do oferecido que entra no sistema, realizar cruzamentos automáticos com outras bases de dados do governo e simplificar o processo para os proprietários e possuidores”, esclarece a pasta.
A pasta ainda complementa que, para ampliar as capacidades do sistema de concordar o ciclo da política de regularização ambiental, estão sendo desenvolvidos juntamente com o Serviço Florestal Brasílio quatro novos módulos, incluindo indemnização de Suplente Permitido e Cotas de Suplente Ambiental.
Na semana passada, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Cultura enviou aos Ministério da Gestão e do Meio Envolvente um documento com 12 propostas para erradicação do desmatamento no Brasil até 2030, meta pela qual o governo federalista se comprometeu no contexto das COPs.
A implementação efetiva do Código Florestal, a promoção da rastreabilidade nas cadeias produtivas, o controle das queimadas e o combate ao delito organizado na Amazônia estão entre as prioridades da Coalizão. Segundo Ane Alencar, colíder da Força-Tarefa Combate ao Desmatamento da Coalizão, o documento coloca no meio do debate medidas estruturantes que exigem fala imediata entre todos os setores da sociedade.
Entre estas medidas, se faz urgente o cumprimento do CAR. “Se a gente consegue, de indumentária, implementar o Código Florestal, a gente derruba o desmatamento ilícito, e ainda tem formas de realmente ter maior rastreabilidade, melhor transparência sobre o que está sendo produzido, onde e sobre quais condições ambientais”, diz Ane Alencar, em entrevista ao UOL.
Tal transparência recai sobre um ponto crítico que é o desmatamento em florestas públicas não-destinadas. Conforme o Observatório do Código Florestal, há mais de 7 milhões de registros de CAR, sendo 18,3% em sobreposição com estas áreas públicas que não tem destinação e, portanto, estão passíveis de grilagem.