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Brasílico recluso por tráfico na Indonésia pode ser réprobo à morte, alerta autoridades

Um cidadão brasílico foi represado no aeroporto de Bali, na Indonésia, sob querela de tráfico internacional de drogas e pode ser réprobo à pena de morte, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (24) por agências internacionais porquê AFP e RFI. A prisão ocorreu no dia 13 de julho, mas a identidade e a idade do suspeito não foram reveladas pelas autoridades locais.
De concórdia com a Filial Vernáculo de Narcóticos da Indonésia, o brasílico carregava dois sacos plásticos com substâncias ilícitas escondidas em sua mochila e mala. Durante o interrogatório, afirmou que os pacotes seriam entregues a um residente no país.
Na mesma ocasião, uma mulher sul-africana também foi presa no terminal desatento portando cocaína e metanfetamina escondidas nas roupas. Apesar da coincidência temporal, os casos foram tratados separadamente pela polícia.
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Conhecida por infligir penas severas a crimes relacionados ao tráfico de drogas, a Indonésia mantém a pena de morte em seu ordenamento jurídico e já executou estrangeiros em circunstâncias semelhantes. Entre os casos mais emblemáticos estão os dos brasileiros Marco Archer Cardoso Moreira, executado em 2015 em seguida ser flagrado com 13,4 quilos de cocaína, e Rodrigo Gularte, também executado naquele ano, em seguida passar 11 anos no galeria da morte.
Atualmente, outros dois brasileiros continuam detidos no país por crimes relacionados ao tráfico: Manuela Vitória de Araújo Farias, de 21 anos, presa em 2022 com 3,6 quilos de cocaína; e Kauê Campos Valério, de 39, represado em maio com 41 gramas de maconha.
Segundo o Ministério da Imigração indonésio, mais de 90 estrangeiros aguardam julgamento por tráfico de drogas. A última realização registrada no país ocorreu em 2016, mas o rigor das sentenças segue virgem.
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Nesta quinta, um tribunal lugar também condenou a argentina Eleonora Gracia, de 46 anos, a sete anos de prisão em seguida ela ser flagrada com 244 gramas de cocaína escondidas em um preventivo. A confissão levou à prisão do britânico Elliot James Shaw, indicado porquê destinatário da droga, que recebeu pena de cinco anos e meio e uma multa de muro de R$ 340 milénio.
Além deles, outros três britânicos foram condenados a um ano de prisão cada por tentarem entrar no país com quase um quilo de cocaína — um contraste que levanta questionamentos sobre os critérios adotados pela justiça indonésia na emprego das sentenças.