Brasil completa 10 anos sem casos de raiva humana transmitida por cães

O Brasil alcançou um feito inédito ao completar dez anos sem registros de raiva humana causada por variantes do vírus típicas de cães (AgV1/AgV2). Esse resultado não surgiu por contingência. Ele reflete uma estratégia ampla do Sistema Único de Saúde (SUS), que combinou campanhas nacionais de vacinação de cães e gatos, distribuição gratuita de vacinas e soros antirrábicos, além de respostas rápidas diante de surtos. Demais, o reforço jacente na vigilância epidemiológica foi principal para sustentar esse controle.

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A última ocorrência ligada a cães aconteceu em 2015, no Mato Grosso do Sul, em uma região de fronteira com a Bolívia. Dois anos antes, em 2013, o Maranhão havia registrado um caso solitário. Desde portanto, o país consolidou um controle rigoroso da doença. Nesse sentido, a mobilização da população nas campanhas de vacinação, muito uma vez que a estrutura organizada do SUS, se mostraram fundamentais para a prevenção das zoonoses em território vernáculo.

Entre 2023 e 2025, o Ministério da Saúde destinou aproximadamente R$ 231 milhões por ano às ações de imunização bicho e humana. Porquê resultado, o Brasil passou a ser reconhecido uma vez que referência mundial no combate à raiva. Outrossim, essa conquista simboliza o compromisso vernáculo com a saúde coletiva e o bem-estar das comunidades.

A secretária de Vigilância em Saúde e Envolvente, Mariângela Simão, ressaltou que o governo brasílio prepara para 2026 a entrega de um dossiê à Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é obter o reconhecimento solene da eliminação da raiva transmitida por cães no país. “É uma vitória da estratégia ‘Uma Só Saúde’, que integra a proteção da saúde humana e bicho. Celebramos com orgulho esse progresso construído com o esforço dos profissionais do SUS”, afirmou.

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Enquanto o mundo ainda registra muro de 60 milénio mortes anuais por raiva canina, o Brasil avança uma vez que exemplo de sucesso em saúde pública. Enfim, o marco reforça que políticas consistentes e integração entre governo, ciência e sociedade podem transformar realidades.