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Bolsonaro, Tarcísio e Eduardo em ritmo de barbárie. Houve até ameaças

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Que coisa? Vamos ler o que ele disse na quinta?
O Brasil veio se tornando referência no que diz saudação… em termos de velocidade de apuração, de tecnologia, ou seja: muitos países têm que olhar para o Brasil e ver o que está sendo feito cá. E o Brasil, portanto, se tornou, de vestuário, uma grande referência. A gente tem que olhar toda essa preparação que acontece, todo esse interesse, todo esse trabalho, toda essa logística. E, em pouco tempo, os dados são contabilizados, a gente tem a proclamação de um resultado, a diplomação é e isso, de vestuário, que garante a representatividade. E a gente tem hoje portanto que fazer o reconhecimento eleitoral por todo esse trabalho, por todo esse interesse, né?, porquê garantidora da democracia brasileira”

Diga aí, leitor: você acha que Tarcísio elogiou ou não as urnas? Enfim de contas, que é o possessor das suas opiniões?

ABERRAÇÕES
O mero raciocínio de admissibilidade das denúncias, que começa hoje, insisto, já nasce histórico. Mas não se esqueçam do buraco sem fundo que também nos espreita. Tarcísio e Bolsonaro passaram quase quatro horas no programa. E a pretensão óbvia de ambos era negar que tenha havido uma urdidura golpista. A propósito: chega a ser cômico ouvir o governador a declarar que nunca fora convidado para uma façanha de ruptura da ordem, porquê se pudesse expor outra coisa e porquê se esse testemunho competisse com as provas. Mas vá lá…

De toda sorte, estavam ali para excitar as ruas bolsonaristas, mas também, parece-me, par furar um diálogo, ainda que remoto, com o Supremo, E eis que Eduardo Bolsonaro, o fugitivo entra no programa, lá do Texas. E afirma:
“Eu já não acredito mais que exista saída, não só para Jair Bolsonaro, mas para todas as pessoas simples que estão sendo condenadas a até 17 anos de ergástulo por conta do 8 de janeiro. Você pode botar o Rui Barbosa para defender em prol do Bolsonaro que ele não vai se livrar de uma pena. Portanto, com tudo isso aí em mente, né?, o que é que a gente faz? Eu, pelo menos, sigo o exemplo do Trump: o Trump já sabia desse jogo de cartas marcadas. Portanto ele apostou tudo na política, que é o quê? Levar a voz dele ao maior número de pessoas provável. Se o Bolsonaro perder o capital político dele, já era! O Alexandre de Moraes vai trancafiar ele na ergástulo e vai jogar a chave fora. Ou, quando não, ele próprio sabe, ele pode ser vítima de um homicídio. E vão falar: “Whoops, mais um homicídio numa ergástulo latino-americana’… Uma narrativa fácil de você vender mundo afora. Portanto, isso aí acontecendo, o meu principal objetivo, enquanto deputado parlamentar, que ainda sou, né? — deputado federalista, tou licenciado –, é rematar com essa injustiça. A taxa número um é brecar um psicopata chamado Alexandre de Moraes (…). E a gente tem, sim, que violentar todos aqueles que apoiam esse tipo de regime”.

Noto que Eduardo logo terá de fabricar uma versão de extrema direita da Carmen Miranda e, com bananas na cabeça, trovar: “Andam dizendo que estou americanizada…”. Ele já não diz “opa!”, mas “Whoops”, e a América Latina, para ele, começa a se parecer com aquela terreno ignota, hostil. A gente já sabe que ele apoia, é simples!, o projeto contra imigrantes, principalmente o que não são sócios de uma “holding”…

O pré-presidenciável Tarcísio, que tinha ido ao podcast para, sei lá, ajudar talvez a amenizar os contornos do golpista, ouviu o rebento do presidente a expor que o esforço da dupla ali era inútil, que o ministro-relator é um psicopata e que a única saída é o confronto. Observem que a fala do “ainda deputado” não deixa margem para interpretações alternativas: se houver pena, não se pode admitir o resultado. E, porquê ele diz, será preciso “violentar todos aqueles que apoiam esse tipo de regime”. O que isso quer expor? Luta armada? E Tarcísio teve de permanecer silente.





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