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Arquivos secretos revelam temor relação de Brizola com Kennedy

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Novas revelações vindas dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos jogam luz sobre o olhar sisudo que Washington mantinha sobre o Brasil no auge da Guerra Fria — e destacam, em peculiar, a figura de Leonel Brizola. Os documentos, até logo confidenciais, fazem segmento do pilha relacionado ao assassínio do presidente John F. Kennedy, ocorrido em 1963, e mostram que o político brasílico era monitorado de perto pelas autoridades americanas.

Brizola, logo governador do Rio Grande do Sul, ganhou protagonismo em 1961 ao liderar a Campanha da Validade, um movimento que assegurou a posse do vice-presidente João Goulart posteriormente a repúdio de Jânio Quadros. Cunhado de Goulart, ele se tornaria um dos principais alvos da vigilância dos Estados Unidos, que viam no Brasil uma peça estratégica no tabuleiro geopolítico latino-americano.

Um dos documentos registra uma reunião na Mansão Branca, na qual Kennedy, preocupado com a guinada política brasileira, questiona seu mensageiro no Brasil, Lincoln Gordon, sobre a possibilidade de uma mediação militar no país. O teor dessa conversa foi divulgado anos depois, mas volta a lucrar atenção diante das novas menções ao papel de Brizola.

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Relatórios da CIA revelam que o nome do político gaúcho era continuamente citado em análises sobre riscos de progresso comunista na região. Um dos trechos o descreve porquê “a principal prenúncio subversiva do continente” e sugere que ele seria o único líder capaz de promover uma revolução nos moldes da cubana, liderada por Fidel Castro. Informações da quadra apontam que o governo cubano teria demonstrado disposição em financiar ações no Brasil, com Brizola no núcleo das articulações.

Um documento de 1964, pouco antes do golpe militar que depôs Goulart, reforça essa narrativa. Ele cita ligações entre Havana e grupos porquê as Ligas Camponesas e aponta que Brizola teria recebido espeque direto dos cubanos, inclusive financeiro. Na descrição do texto, ele é chamado de “antiamericano feroz” e uma figura a ser contida.

Há ainda registros de que, durante a crise de 1961, tanto Cuba quanto a China teriam oferecido ajuda material ao movimento liderado por Brizola. O gaúcho, no entanto, teria recusado o suporte estrangeiro, temendo que a ratificação gerasse uma resposta militar por segmento dos Estados Unidos. A negativa não impediu que, anos mais tarde, ele continuasse sob vigilância — agora porquê símbolo de resistência à ditadura militar instaurada posteriormente o golpe.

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As revelações não unicamente reforçam o papel meão de Brizola na política brasileira do período, mas também ilustram porquê os bastidores da Guerra Fria moldaram decisões internas e externas, deixando cicatrizes ainda visíveis na história do país.



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