Curiosidades
Anna e Marshall: conheça a história do matrimónio mais polêmico dos anos 90

No calor intenso do verão de 1994, Houston foi palco de um dos casamentos mais comentados da dez. Ela tinha 26 anos. Ele, 89. Anna Nicole Smith, recém-eleita Playmate do Ano pela revista Playboy, subia ao altar ao lado de J. Howard Marshall II, magnata do petróleo e ex-dirigente da Koch Industries.
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Embora a cerimônia tenha narrado com poucos convidados, a repercussão foi imediata. A prensa, sem poupar críticas, tachou a união de “matrimónio por interesse”. Aliás, manchetes questionavam a sinceridade da relação e ironizavam a diferença de idade, insinuando que tudo não passava de encenação.
Entretanto, a história dos dois havia começado muito antes. Quando Anna ainda se chamava Vickie Lynn Hogan, trabalhava porquê dançarina em um clube chamado Gigi’s. Foi ali que conheceu Marshall, seduzido por sua formosura e presença. A partir de logo, ele se tornou frequentador assíduo do lugar, oferecendo presentes caros, viagens e, sobretudo, diversos pedidos de matrimónio — inicialmente recusados por ela.
Em 1994, Anna finalmente aceitou a proposta. Apesar das críticas, ela sempre afirmou que havia afeto verdadeiro entre os dois. “Eu o amava. E ele me amava”, dizia com persuasão. Ela o descrevia porquê o único varão que acreditou em seu potencial e a tratava com carinho e saudação.
O matrimónio, no entanto, durou pouco mais de um ano. Em agosto de 1995, Marshall faleceu, e uma novidade período turbulenta teve início. Uma vez que não foi mencionada no testamento, Anna recorreu à Justiça para reivindicar secção da riqueza bilionária do marido, alegando que ele havia prometido deixá-la com metade de seus bens.
A família do empresário contestou a alegado, acusando Anna de se aproveitar da fragilidade de um varão idoso. Assim começou uma longa e dramática guerra judicial, repleta de reviravoltas, acusações de manipulação e discussões sobre moral, poder e verba. Em 2002, Anna chegou a invadir uma vitória simbólica: uma decisão que lhe concedia 88 milhões de dólares. No entanto, a Namoro posteriormente anulou o veredito. A disputa jurídica se arrastou por anos, mas Anna não viveu para saber o término.
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Em 2007, aos 39 anos, Anna foi encontrada sem vida em um quarto de hotel, vítima de uma overdose casual. Sua trajetória, marcada por julgamentos públicos, escândalos e um pretérito de dificuldades, terminou em tragédia. Ainda assim, sua história continua a levantar debates sobre o modo porquê a sociedade julga mulheres que ousam desafiar padrões estabelecidos.