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Prefeito de Istambul é recluso depois suspeita de tentativa de golpe

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A tensão política na Turquia escalou nesta semana com a prisão de Ekrem Imamoğlu, prefeito de Istambul e figura mediano da oposição ao presidente Recep Tayyip Erdoğan. Suspenso na terça-feira (18), ele é níveo de uma investigação que envolve acusações de depravação e supostas ligações com organizações consideradas terroristas pelo governo.

Além de Imamoğlu, mandados de prisão foram emitidos contra outras 100 pessoas, segundo a dependência estatal Anadolu. A medida provocou uma vaga de críticas e foi interpretada por aliados do prefeito uma vez que uma manobra para enfraquecer sua verosímil candidatura à presidência. Para sustar possíveis manifestações, as autoridades reforçaram a segurança nas ruas de Istambul, bloquearam rodovias e proibiram protestos por quatro dias.

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Nas redes sociais, o prefeito reagiu com um vídeo em que classificou sua detenção uma vez que “um golpe na vontade da pátria”. A enunciação foi acompanhada por uma mensagem firme: “Não vou me render”.

Imamoğlu estava prestes a disputar as primárias do Partido Republicano do Povo (CHP), maior legenda de oposição do país, marcadas para o dia 23. O nome dele era cotado uma vez que principal aposta do grupo para enfrentar Erdoğan em uma eleição que, embora prevista para 2028, pode ser antecipada.

A prisão veio na esteira de outro incidente duvidoso: a invalidação do diploma universitário de Imamoğlu, requisito obrigatório para disputar cargos públicos. A Universidade de Istambul alegou irregularidades em sua transferência acadêmica, ocorrida em 1990, mas a decisão foi amplamente vista uma vez que politicamente motivada. O próprio prefeito denunciou a medida uma vez que ilícito e afirmou que recorrerá judicialmente.

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“Não há volta. Vou continuar correndo uma vez que um leão”, declarou ele em um post nas redes sociais. O tom desafiante foi escoltado por críticas à suposta interferência do governo no processo judicial e acadêmico.

Líderes da oposição consideraram os eventos uma tentativa explícita de impedir que Imamoğlu chegue às urnas. “Estamos diante de um poder que tenta sufocar a democracia e controlar o horizonte político do país à força”, afirmou Özgür Özel, presidente do CHP.

Além da prisão, o observatório Netblocks informou que o entrada a plataformas digitais uma vez que YouTube, Instagram, TikTok e X foi restringido na Turquia, dificultando a circulação de informações sobre o caso.

Com a prisão de seu principal rival e uma série de ações vistas uma vez que autoritárias, o governo Erdoğan volta a ser níveo de questionamentos internacionais sobre o reverência às instituições democráticas e à liberdade de sentença no país. Enquanto isso, a população turca aguarda os próximos capítulos de um cenário político cada vez mais turbulento.



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