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Mistérios

Mistério cósmico de sinais repetitivos é desvendado por astrônomos em seguida anos de especulação

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Depois de quase uma dezena intrigando cientistas ao volta do mundo, um sinal de rádio que se repetia a cada duas horas finalmente teve sua origem invenção. O fenômeno, que vinha sendo registrado desde 2015 e ganhou novo destaque em 2023, foi rastreado até um sistema binário localizado na constelação da Ursa Maior, onde duas estrelas interagem de forma intensa.

A equipe liderada pelo astrofísico Charles Kilpatrick, da Universidade Northwestern, revelou que os pulsos são fruto de um “dueto” celestial: uma anã vermelha em movimento rápido ao volta de uma companheira praticamente invisível — uma anã branca, resquício de uma estrela semelhante ao nosso Sol que chegou ao termo de sua vida.

As ondas de rádio foram detectadas com o auxílio do radiotelescópio europeu LOFAR (Low Frequency Array) e exibiam um comportamento incomum: reapareciam em intervalos de exatamente duas horas, um tanto vasqueiro em padrões astrofísicos. Até portanto, sinais com essas características só haviam sido associados a estrelas de nêutrons, objetos altamente densos e magnéticos, frequentemente chamados de “zumbis cósmicos”.

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A grande surpresa da invenção foi identificar que, desta vez, o responsável pelo sinal não era uma estrela de nêutrons, mas sim um sistema estelar binário com propriedades diferentes. “Esse tipo de emissão era inesperado em sistemas compostos por anãs brancas e vermelhas”, destacou Kilpatrick. “Agora, sabemos que eles também podem produzir transientes de rádio de longo período.”

O comportamento da anã vermelha, que se move de forma oscilante conforme o sinal é emitido, reforça a hipótese de que a seriedade da anã branca vizinha está influenciando sua trajectória — gerando o padrão observado. A variação do movimento estelar se encaixa perfeitamente com a periodicidade das emissões.

A equipe agora planeja aprofundar os estudos, mirando principalmente as emissões em luz ultravioleta vindas do sistema ILTJ1101. Essas observações devem ajudar a entender melhor a constituição e o envolvente magnético das estrelas envolvidas.

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O trabalho completo foi publicado na revista Nature Astronomy e abre caminho para que outras fontes de sinais misteriosos no universo sejam reinterpretadas à luz dessa novidade invenção. Porquê destacou a observador Iris de Ruiter, coautora da pesquisa: “Cada novo oferecido nos aproxima da compreensão desses enigmas cósmicos que o espaço ainda guarda.”



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