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Esporte

Caso Luighi mostra que só Brasil pode mudar vizinhos contra racismo

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-Além de punição pecuniária, o racismo gerar pena de fechamento de setores de arquibancadas para jogos seguintes. A exclusão me parece improvável que a Conmebol aceite, e há a discussão se a sintoma de um torcedor deveria gerar esse tipo de medida. No caso de manifestações coletivas, aí sim é verosímil pressionar por mudança do código da Conmebol.

-Protocolo para parar o jogo e invocar a atenção para o ato discriminatório. Diante de ato preconceituoso, o perito tem que interromper a partida e orientar policiais a retirar o torcedor que seria excluído de competições futuras. A prisão não pode ser imposta se não há lei no país que a preveja.

-Em vez de placas, campanhas nos estádios mais agressivas denunciando o racismo uma vez que um ato violento. Alguma coisa parecido com o que se fazia em pacotes de cigarros, talvez estampados em ingressos.

-No caso dos times brasileiros, poderiam protagonizar atos antirracistas uma vez que os vistos pela seleção da Inglaterra que ficava de joelhos antes dos jogos com os braços estendidos, incessantemente agredida com ofensas pela Europa. Mostraria uma unidade em torno do tema e um recado de que a discriminação não será aceita.

Essas são só sugestões e pode ter medidas melhores, mais eficientes. Mas é preciso pensar em formas de tornar o ato de racismo no estádio vexatório para aquele que pratica. Que ele seja constrangido, tratado uma vez que um infrator dentro do estádio, ainda que não possa ser punido criminalmente pela lei lugar. E que o clube saiba que terá problemas se suceder.

Que seja o racista que sofra e não um garoto uma vez que Luighi.





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