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O que Bruna Marquezine tem o numerário não compra – 06/03/2025 – Rosana Hermann

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São Paulo

O numerário compra muita coisa. Compra bens valiosos, entrada a lugares especiais, compra venustidade, compra amigos. Dependendo do caso, compra opiniões e até seguidores. No mundo numulário em que vivemos, o numerário compra cada vez mais porque há muita gente que vende a mãe, a espírito e só não vende a moral porque nem sabe o que isso quer expressar.

Mas o numerário não compra tudo. E isso é o que faz a diferença entre uma pessoa “famosa por ser famosa” e alguém que se destaca porquê profissional porque tem talento —porquê é o caso de Bruna Marquezine.

Bruna é conhecida no Brasil desde criancinha. É formosa, carismática e tem borogodó, mas, sobretudo, é uma boa atriz. Recentemente, vi uma série romântica protagonizada por ela numa plataforma de streaming (que terá uma segunda temporada) e fiquei encantada com seu desempenho e naturalidade. Ela me ganhou já na primeira cena.

Algumas pessoas confundem (ou não querem entender) esse desvelo com sua imagem e acusam Bruna de “não se misturar” com qualquer um, porquê se ela fosse arrogante ou se achasse membro da realeza. Ela sabe que não tem “sangue azul”; o que ela tem é volume cinzenta. Bruna é inteligente e tem visão de porvir, por isso se tapume de bons profissionais para assessorá-la em sua curso.

A atriz também tem prestígio. Foi convidada pela própria Liceu para a sarau do Oscar, e de lá, foi direto para a Sapucaí curtir o Carnaval. E embora seja discreta em sua vida pessoal, as notícias sobre ela estão em todo lugar —seja porque usou uma roupa transparente, porque sua ventre está chapada ou porque o cachorrinho que adotou tomou um banho de catadupa. As pessoas se interessam por ela. Tanto que, das cinco notícias mais lidas do F5 na noite dessa quarta-feira (5), duas eram sobre ela: uma falando de seu Carnaval com Anitta e outra comentando os elogios internacionais por seu trabalho.

Bruna investe em sua curso, seja cuidando da figura ou contratando empresas de pesquisa que avaliam sua imagem. Logo, por que alguém tão zelosa com seu trabalho iria querer se envolver com quem engana o público fazendo publicidade de jogo do tigrinho ou vendendo produtos sem qualidade? Para queimar seu filme? Evidente que não. Isso não é vestígio de que ela se ache superior, mas prova de profissionalismo.

Mesmo sendo jovem, a atriz é madura o bastante para saber que não basta ter reputação e riqueza: é preciso governar o sucesso, escolher formas honestas de lucrar numerário e manter os próprios princípios.

Saber que há coisas que pagam muito, mas custam muito dispendioso. E que o “tudo por engajamento” é coisa de gente desesperada e sem noção, que não produz zero, unicamente expõe todos os momentos de sua vida porque não tem nenhum teor relevante para oferecer.

E é por tudo isso que aplaudo a postura dessa jovem atriz. Bruna tem talento e tem distinção. E, num mundo onde tudo vira resultado, tudo pode ser vendido, é uma bênção ter atributos que numerário nenhum pode comprar.

Rosana Hermann é jornalista, roteirista de TV desde 1983 e produtora de teor



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