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Esporte

cultura e esporte devem ser prioridade

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Cultura, assim porquê esporte, é setor com enorme potencial de transformação social. O prêmio sem incerteza trará novos adeptos e mais investimentos, mas há que se mudar a visão de que só se deve investir em quem ganhou.

“Necessito que me queira para lucrar”

Responsável de frases célebres, o treinador de futebol prateado Marcelo Bielsa, costuma proferir “Não me queira porque ganhei, necessito que me queira para poder lucrar”.

O Brasil já demonstrou, em diferentes momentos, sua capacidade de resplandecer no cenário esportivo, mesmo em condições adversas. No basquete feminino, a medalha de ouro no Mundial em 1994 e a prata olímpica de 1996 consagrou uma geração liderada por Hortência e Magic Paula, provando que, mesmo sem a devida atenção, o esforço coligado ao talento tem capacidade de vingar.

No tênis, com bastante investimento privado, Guga Kuerten saiu do anonimato para ocupar Roland Garros em 1997, colocando o Brasil no planta da modalidade. João Fonseca, ainda com 18 anos, venceu uma partida de Grand Slam e, na sequência, foi vencedor do ATP de Buenos Aires, tornando-se o jogador mais novo da história a vencer um torneio desse nível, reacendendo o interesse vernáculo pelo esporte.

Saber aproveitar o legado deixado

Histórias de sucesso mostram que o talento e a perseverança do brasílico conseguem superar obstáculos mesmo sem políticas públicas favoráveis. O basquete feminino e o tênis alcançaram patamares históricos devido a gerações talentosas de atletas, mas o Brasil infelizmente não soube aproveitar o legado deixado por essas conquistas.





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