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Esporte

As bets continuam enriquecendo as bancas – 26/02/2025 – Juca Kfouri

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A nota no Painel sobre mais um patrocínio de lar de apostas para o programa de entrevistas, no YouTube, do senador Romário (PL-RJ), relator da CPI das bets, surpreende ninguém, embora seja sempre necessário informar sem deixar dúvidas.

O América presidido por Romário também é patrocinado por uma bet, assim uma vez que o presidente da CPI, Jorge Kajuru, tem a dele no programa que mantém.

CPI que foi prometida uma vez que arrasadora, e sem prorrogação, mas já prorrogada até o propício dia 1º de abril, com resultados pífios, desde a proteção concedida pelo corporativismo, que une ex-jogador a jogadores em atividade, até o tal empresário que era o rei da manipulação e fez todos os integrantes da investigação passarem por trouxas.

As bets seguem enriquecendo as bancas, distribuindo quantia a rodo para seus garotos-propaganda e limitando os ganhos dos que, por sorte, acertam mais palpites do que erram, porque acabam vítimas de limites no valor de suas apostas.

Por fadigoso que seja repetir a prelecção de Silvio Santos —que manda repetir, repetir e repetir para que as pessoas fixem o repetido—, diante da jogatina parece inexistir repetição que as convença.

Até porque o próprio SS morreu sem ver a sua bet em ação, assim uma vez que a do grupo Mundo, porque, por fim, ou restaure-se a honestidade ou locupletemo-nos todos, ensinamento melhor de Sérgio Porto, o imortal Stanislaw Ponte Preta.

É uma vez que esmurrar ponta de faca tentar convencer o terra-planista sobre a redondeza do planeta.

Sim, as bets têm mecanismos por meio dos quais estabelecem limites àqueles que acumulam mais ganhos do que a mesa acha razoável.

Diante do risco de perder, um pouco tão impossível no mundo das apostas uma vez que fazer ímpio confiar em Deus, o algoritmo identifica quem o prenúncio e estabelece um limitador para a quantia apostada.

Se a rara leitora e o vasqueiro leitor que, tomara, não desperdiçam seu suado dinheirinho nas mãos sujas das bancas perguntarem aos bancadores o porquê dos limites, eles, cínicos, dirão ser medida para evitar manipulação.

Assim uma vez que os divulgadores profissionais de notícias falsas buscam se passar por defensores da liberdade de frase —e há quem acredite neles e os endossem.

Enfim, você viu (atenção: contém ironia!) uma vez que a humanidade aprende com a história? Que surra os nazistas levaram na Alemanha no último termo de semana, não? (Término da ironia).

E não é que há judeus no Brasil que continuam a concordar os tresloucados Bolsonaros e se alegram com Trump et caterva, que batem palmas para a extrema direita germânica?

Mundo louco leste “betficado”, bestificado, que nega o aquecimento global e se condena a ver filhas e netas, filhos e netos, a torrar na fornalha nas próximas décadas, orientado pela ganância, esta ilimitada, de um punhado de filhotes de Adolf Hitler que nem disfarçam mais seus gestos, normalizados uma vez que gracinhas inofensivas dos Bannons e Musks da vida.

“Avante, filhos da Pátria/ O dia da Glória chegou/ Contra nós, da tirania/ O estandarte ensanguentado se ergue/ Às armas cidadãos!/ Formem seus batalhões!/ Marchemos, marchemos!/ Que um sangue impuro/ Regue os sulcos de nossa terreno.”

Ser ludibriado pelas bets até é problema menor.

Ser derrotado pelas bestas é que são elas.


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