Esporte
Lula descumpre promessa, prioriza homens e abre espaço menor para mulheres
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A observador política Denise Andrade, da Unichristus e da FGV, diz que o traje de mulheres ocuparem cargos de visibilidade e poder é importante para a formulação de políticas públicas. “É mais fácil ver as mulheres tentando refletir e desconstruir estruturas e práticas em prol de paridade de gênero do que os homens fazendo isso.”
Pastas delas têm menos verba e peso político
A maior secção dos ministérios ocupados por mulheres têm grave poder político, orçamento restrito, entrega pouco perceptível pelo eleitorado ou são “identitárias”: Cultura (Margareth Menezes), Ciência e Tecnologia (Luciana Santos), Povos Indígenas (Sônia Guajajara), Paridade Racial (Anielle Franco), Mulheres (Cida Gonçalves) e Direitos Humanos (Macaé Evaristo).
No universal, são pastas pouco ou zero cobiçadas pelos aliados ou por partidos do centrão.
A ministra com mais visibilidade no atual cenário é Marina Silva (Meio Envolvente). Duas mulheres fazem secção da espaço econômica do governo, Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão), mas o rosto da economia é um varão, Fernando Haddad (Herdade).
Os maiores orçamentos na Esplanada estão com Carlos Lupi (Previdência), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Alexandre Padilha, agora na Saúde.