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cineasta mudou a história do cinema brasílico

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A passagem da equipe de “5 X Favela – Agora por Nós Mesmos”, em 2012, foi outro grande facto em Cannes. Mais de 50 anos depois de “Cinco Vezes Favela”(1962), marco do Cinema Novo, em que Cacá, Joaquim Pedro de Andrade, Miguel Borges,Leon Hirszman e Marcos Farias contaram suas histórias sobre as comunidades cariocas e suas questões cotidianas, Cacá abriu caminho para jovens uma vez que Luciano Vidigal, Manaíra Carneiro, Rodrigo Felha, Cacau Amaral e Cadu Barcellos contarem, agora por seus olhares e lentes, suas histórias.

A estreia do filme e dos jovens em Cannes foi um dos momentos memoráveis do Brasil na Croisette, em um período simbólico em que a democratização das verbas e dos meios era (e continua sendo) tema crucial para que o país todo contasse suas histórias.

Hoje, um dos jovens diretores, Luciano Vidigal, lança seu primeiro longa nos cinemas, o lindo “Kasa Branca”, atualmente em edital nos cinemas. É isso. Cacá de tantas formas filmou, contou o Brasil e lutou para que o país se visse na tela e que contasse suas próprias histórias. Parece simples, mas magnanimidade aliada ao talento nem sempre vêm de mãos dadas.

Era esse olhar, generoso, sempre acessível, sempre vigilante, fez dele um diretor único. Que seu legado continue correndo o mundo e seus pupilos e pupilas contem cada vez mais suas, e nossas, histórias. Em tempo, a íntegra do testemunho de Cacá ao catálogo da mostra “Cacá Diegues – Cineasta do Brasil”:

Sou antes de tudo um cinéfilo. Antes de ser um cinéfilo, fui somente um fã, a passar detrás dos filmes de meus heróis prediletos, me apaixonando por suas heroínas. Só depois comecei a reparar que todo filme tinha um responsável principal por sua qualidade, que o assinava uma vez que “diretor”.



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