Mundo juvenil pode ter dificuldade sexual? Evidente que sim! A gente pode ter dificuldade sexual em qualquer tempo da vida. A boa notícia é que, no mundo jovem, às vezes fica muito mais fácil mourejar com problemas desse tipo quando se tem uma atitude de procura de informação. Enfim, em muitos casos, é só esclarecer algumas dúvidas que o que está atrapalhando o prazer costuma ir embora.
Portanto é disto –dificuldades sexuais e principais dúvidas– que vamos falar agora.
As principais dificuldades sexuais que podem surdir no mundo juvenil têm a ver, em universal, com a ansiedade em relação ao desempenho. Nessa tempo, são comuns emergirem na cabeça (e ficarem incomodando) perguntas uma vez que: “Será que vai ser bom?” “Será que vou conseguir?” “Será que vai dar visível?” “Será que vou ter prazer?” “Será que vai doer?” “Será que a outra pessoa vai gostar?”
E todo esse arsenal de dúvidas pode jogar baldes de chuva fria no libido e no prazer.
Pior do que isso: essas dúvidas podem fazer com que a impaciência fique altíssima antes, durante e até depois do encontro sexual, trazendo mais sofrimento do que satisfação. E é aí que as portas se abrem para as dificuldades sexuais, mesmo que a pessoa seja muito jovem e esteja com a saúde do corpo e dos hormônios pra lá de em dia.
Quais seriam essas dificuldades?
No campo masculino, a impaciência elevada pode interferir na capacidade de ter e de manter a ereção, além de atrapalhar o controle da ejaculação. Aí, pode ser que, para alguns jovens, ocorra a ejaculação precoce (aquela que, mal começou o encontro sexual, já vem rapidamente).
Ou, em outros casos, a vagar ou dificuldade em conseguir atingir o ponto supremo de prazer (que é o orgasmo) e, com isso, ejacular.
No campo feminino, a impaciência elevada pode se misturar com medos e inquietações das mais variadas e fazer com que a jovem não consiga relaxar o suficiente para seu corpo entender as carícias uma vez que um pouco erótico e, assim, obter o supremo de prazer e chegar ao orgasmo
Pode atrapalhar também a tempo da excitação, em que a vagina naturalmente se alarga, se aprofunda e se lubrifica para receber a penetração sem dor. Em alguns casos, contrai-se involuntariamente a musculatura da região vaginal e a penetração dói. Ou a vagina fica tão fechada que é impossível a penetração ocorrer (o problema se labareda vaginismo).
Além de tudo isso, para pessoas de variados universos (masculino, feminino, de qualquer gênero e de qualquer forma de viver a sexualidade), a impaciência em excesso e toda a gama de temores, cobranças, preocupações e inquietações que vêm junto a ela podem fazer com que a prática sexual vá sendo relacionada a um pouco mais aversivo do que prazeroso. Assim, o desejo sexual, ou seja, a vontade de viver esses momentos eróticos, vai indo embora.
Entender tudo isso, ou melhor, esclarecer dúvidas uma vez que essas em relação ao funcionamento físico e emocional na hora do sexo, é um dos grandes passos para se saber melhor, além de saber melhor quem está a seu lado e aprender a mourejar com mais transparência com as questões sexuais.
A dica final de hoje é: para subtrair essa impaciência toda, é importante não se exigir sublimidade. Nem no sexo nem em zero na vida.
Faça o que for verosímil, evidente que se empenhando para ser o mais o prazeroso que puder. Mas lembre-se que sublimidade NÃO existe e que falhar é procedente. Ou seja, os altos e baixos pertencem a todos nós, humanos. Admitir isso multiplica as suas capacidades de viver com mais prazer.
Até a próxima pilastra!