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Esporte

US Open transforma duplas mistas em ‘exibição’ milionária

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O respeitado técnico Sven Groeneveld, que já trabalhou com Maria Sharapova, Ana Ivanovic, Tommy Haas e outros nomes famosos, mostrou-se radicalmente contra e disse, ironicamente: “Acho que o um milhão de dólares do prêmio vai indemnizar esta mudança de história.”

O ex-tenista australiano Paul McNamee, que foi número 1 do mundo nas duplas e diretor do Australian Open até 2006, questionou: “Sets de 4 games em um Grand Slam? Dezesseis duplas com 8 baseadas no ranking de simples e 8 wild cards. Desculpa, mas o US Open não vai produzir um vencedor verdadeiro de duplas mistas. Rebaixado de um título de slam para uma exibição. Digamos que estou em choque.”

Coisas que eu acho que acho:

– “Nossa, mas por um milhão de dólares as duplas vão levar a coisa a sério, não?” Talvez. Mas que duplas? Com o formato definido privilegiando simplistas e convidados, também passa a ser um torneio zero democrático. Sabe quando a gente fala que um torneio é “Open” ou “Acessível” porque qualquer um pode disputá-lo (desde que o ranking permita, é evidente)? Leste evento de duplas mistas é o slam mais longe desse noção desde 1968. Até 1968, profissionais não podiam disputar os quatro torneios do Grand Slam. Logo, esses torneios não eram “abertos”.

– Esticar o evento para três semanas, com as duplas mistas junto com o quali, também significa que nenhum simplista top precisando de ritmo de jogo vai ousar entrar nessa chave.





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