Esporte
Vale-peru de R$ 10 milénio é um tapa na face dos brasileiros, diz Landim

É um erro agir de forma não planejada, precipitada e sozinho. Se o Brasil quiser agir, precisa ser em conjunto, entender o que a Europa vai fazer, o que outros países que foram tarifados vão fazer. Isso é fundamental. O que tenho terror é o Brasil aligeirar, com características isoladas, só nossas, e isso invocar a atenção para o que a gente está fazendo e gerar uma retaliação ainda maior.
A questão tecnológica é a que mais importa para os Estados Unidos. Logo, se o Brasil quiser realmente provocar uma dor, um dano, alguma coisa que seja relevante para os Estados Unidos, o setor tecnológico é o indicado, óbvio, para esse tipo de atuação. Mas é preciso riscar esse imposto com muito zelo, [porque] se a gente tarifa isso, será ruim porque encarece o dispêndio de produção no Brasil também. Ronaldo Lemos, colunista da Folha de S.Paulo
Nesta segunda, Trump deve anunciar tarifas contra o aço, afetando potencialmente US$ 6 bilhões em exportações brasileiras. Os problemas podem ser ampliados ainda nesta semana, diante da promessa do americano de que irá infligir uma política de reciprocidade tarifária. As tarifas contra o aço devem chegar a até 25%.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal Folha de S.Paulo, o governo Lula (PT) estuda taxar plataformas digitais norte-americanas como medida de retaliação. Caso isso aconteça, serviços digitais de Amazon, Facebook, Instagram, Google e Spotify —uma empresa sueca— seriam afetados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que era preciso aguardar o anúncio oficial dos EUA.
Assista ao trecho do vídeo aquém: