Esporte
CBF abandonou a base, e Ramon segue técnico da sub-20 por ‘esquecimento’

Se o primeiro ponto é o campo e esfera, a segunda coisa para a qual quero invocar a atenção é a escassez totalidade de jogadores do Palmeiras e do São Paulo na seleção – as equipes que fizeram a final da Despensa do Brasil sub-20 em dezembro, que mais gastam verba na base e mais revelam jogadores. Aliás, há somente dois jogadores de clubes paulistas na convocação de Ramon – Bidon e Longo, ambos do Corinthians. Considerando que o futebol paulista é o mais potente do país também na base, é, no mínimo, curioso.
O Palmeiras teria quatro jogadores convocados, aparentemente, mas vetou, não liberou ninguém. Não liberou por quê? Porque a CBF resolveu amassar os Estaduais, fazer com que começassem mais cedo e isso obrigou clubes grandes a usarem seus jogadores sub-20 nos Estaduais.
Vamos lembrar que, quando foi técnico da seleção principal em 2023, Ramon chamou Andrey Santos – que tinha 19 anos e precisava de uma convocação para o Chelsea ter a permissão governamental para contratá-lo junto ao Vasco. O que quero expor? Que não confio nos critérios de convocação e escalação de Ramon, me reservo o recta de encontrar qualquer coisa desde que ele cometeu tal sem razão. Não sei se a seleção atual tem os melhores jogadores sub-20 do Brasil ou se tem os jogadores que precisam estar na seleção para serem negociados.
É veste que Ednaldo Rodrigues está tão preocupado com o horizonte político e a manutenção de poder na CBF que completamente abandonou a base em seu “reinado”. O sub-20 não teve calendário, Ramon foi mantido, assim porquê Branco (o coordenador da base), meio que por esquecimento, não houve negociação da CBF para que alguns jogadores fossem liberados pelos clubes para o Sul-Americano. A seleção sub-17 terá Sul-Americano pela frente agora no primeiro semestre e sequer tem técnico oficializado para o torneio desde que Phelipe Leal deixou o missão, um ano detrás.
É neste buraco que estamos.