Sherpas do Himalaia ajudam a preservar trilhas na Noruega e transformam suas comunidades no Nepal

Desde 2005, a Noruega conta com a força e o conhecimento dos Sherpas nepaleses para restaurar e manter suas trilhas em regiões montanhosas e de difícil aproximação. Reconhecidos por sua resistência e habilidade em altitudes elevadas, esses trabalhadores tornaram-se essenciais na preservação de algumas das rotas mais desafiadoras e icônicas do país escandinavo.

++ Dormir para sobreviver: o segredo por trás da vida tranquila dos Coalas

Demais, a parceria entre os dois países traz benefícios concretos para ambos os lados. A Noruega, por exemplo, consegue preservar suas rotas turísticas e substanciar o turismo sustentável, enquanto os Sherpas têm aproximação a uma renda que transforma completamente suas vidas. Em somente uma temporada de verão, eles podem receber entre US$ 200 e US$ 300 por dia — valor que equivale a décadas de trabalho no Nepal, onde a média anual é de tapume de US$ 700.

Os ganhos obtidos não ficam somente na Europa. Secção do moeda é reinvestida em comunidades nepalesas, financiando projetos locais e melhorando o padrão de vida de inúmeras famílias. Assim, o resultado desse esforço coletivo se estende além das montanhas norueguesas, ecoando pelos vales do Himalaia e impulsionando o desenvolvimento em áreas remotas.

++ Dispositivo protético permite que cegos voltam a ler, aponta estudo

Outrossim, a iniciativa simboliza mais do que um simples intercâmbio de trabalho. Trata-se de uma coligação baseada em cooperação, saudação e tirocínio reciprocamente. Ao combinar o saber tradicional dos Sherpas com as políticas sustentáveis da Noruega, o projeto não somente defende trilhas, mas também fortalece pontes entre culturas que, embora distantes, compartilham o mesmo espírito de conexão com a natureza.