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Botoques: tradição ascendente dos Mursi resiste ao tempo na Etiópia

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No sul da Etiópia, às margens do Vale do Omo, vive o povo Mursi, um grupo étnico que preserva costumes milenares e práticas estéticas singulares. Uma das marcas mais conhecidas dessa cultura é o uso dos botoques — grandes discos de cerâmica ou madeira inseridos no lábio subalterno das mulheres, um símbolo de formosura, identidade e tradição.

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As jovens Mursi costumam perfurar o lábio ao chegar à juvenilidade, iniciando um processo gradual de inserção de discos cada vez maiores. Embora duvidoso aos olhos ocidentais, o botoque é considerado um elemento de prestígio e maturidade dentro da comunidade, e seu tamanho pode até indicar status social ou familiar.

Apesar do contato crescente com turistas e pesquisadores, os Mursi ainda permanecem relativamente isolados das pressões da globalização. Suas vestimentas, rituais e forma de vida seguem, em grande secção, preservados, mantendo viva uma cultura que atravessa gerações com pouca interferência externa.

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Nos últimos anos, no entanto, organizações culturais e antropológicas têm alertado para os desafios enfrentados por grupos porquê os Mursi, que equilibram a preservação de suas tradições com as mudanças trazidas por um mundo cada vez mais conectado. O uso dos botoques segue porquê um poderoso símbolo de resistência cultural em meio à modernidade.



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