Curiosidades
China descobre que gelo na Lua está mais profundo do que se imaginava e pode dificultar futuras missões

Cientistas chineses deram um passo importante na corrida espacial ao detectar novas evidências de gelo de chuva no polo sul da Lua, utilizando o maior radiotelescópio de antena única do planeta. A invenção reforça o interesse crescente pela região lunar, tida porquê estratégica para a permanência de astronautas em missões de longa duração, mas também revela um repto inesperado: o gelo não está tão alcançável quanto se pensava.
A pesquisa, publicada na revista Science Bulletin, foi conduzida por meio do Telescópio Esférico de Buraco de Quinhentos Metros (FAST), instalado em Guizhou, e do radar de dissipação incoerente de Sanya (SYISR), ambos na China. A estudo dos dados mostrou que o gelo está enterrado a profundidades maiores que o previsto, espalhado em pequenos fragmentos sob a superfície lunar.
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De contrato com os cientistas, as camadas superiores do solo no polo sul da Lua contêm exclusivamente murado de 6% de gelo nos primeiros 10 metros.
A existência de gelo lunar já havia sido confirmada por agências porquê a NASA e a ISRO (escritório espacial indiana) em 2018, mas a novidade estudo traz dados mais detalhados sobre sua localização e densidade. As regiões mais promissoras estão nas crateras que nunca recebem luz solar, o que ajudou a preservar o gelo por bilhões de anos.
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Além da dificuldade de entrada, outra preocupação apontada por especialistas porquê o pesquisador Shuai Li é a limitação da quantidade de chuva disponível. Em entrevista ao Interesting Engineering, ele alertou que uma exploração simultânea de diversos países pode esgotar os recursos rapidamente.
O próximo grande progressão deve vir em 2026, quando a missão chinesa Chang’e-7 será enviada ao solo lunar com o objetivo de explorar diretamente o gelo, sua distribuição e origem. As descobertas devem ajudar a definir onde pousar e porquê estruturar bases para futuras estadias humanas na Lua.