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80 anos posteriormente Hiroshima, cidade pede término das armas nucleares em meio a tensões globais

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O Japão marca nesta quarta-feira (6) os 80 anos do bombardeio atômico de Hiroshima, com uma cerimônia simbólica que ocorre em um cenário mundial de crescente instabilidade e alerta nuclear. O evento, realizado no Parque Memorial da Tranquilidade, reunirá representantes de tapume de 120 países e regiões — número recorde —, mesmo diante da privação de potências nucleares porquê Rússia, China e Paquistão.

Às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram uma petardo atômica sobre Hiroshima, matando tapume de 140 milénio pessoas. Três dias depois, Nagasaki também foi mira de um ataque semelhante, resultando em mais de 70 milénio mortos. São, até hoje, os únicos usos de armas nucleares em combate na história da humanidade.

A cerimônia deste ano é marcada por uma postura mais ensejo do governo nipónico: pela primeira vez, Palestina e Taiwan foram convidados a participar, apesar de não serem oficialmente reconhecidos porquê países pelo Japão. O Irã, frequentemente indiciado de desenvolver tecnologia nuclear com fins bélicos, também confirmou presença.

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Em pronunciamento, o prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, criticou lideranças mundiais que “reforçam seu poder militar em procura de soluções para conflitos, inclusive por meio da posse de armas atômicas”. Ele também convidou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a visitar a cidade — um gesto que responde às declarações recentes do norte-americano comparando os ataques aéreos contemporâneos aos bombardeios de 1945.

Apesar de moderna e vibrante, com tapume de 1,2 milhão de habitantes, Hiroshima mantém em seu meio ruínas preservadas do bombardeio porquê testemunho das consequências devastadoras do uso de armas nucleares.

Representando os “hibakusha” — porquê são chamados os sobreviventes dos ataques —, Toshiyuki Mimaki, co-presidente da Nihon Hidankyo, organização laureada com o Nobel da Tranquilidade em 2024, destacou a preço do encontro internacional em Hiroshima. “É forçoso que o mundo veja de perto os horrores que essas armas provocam. Guerras continuam, e precisamos de ações concretas para o desarmamento”, declarou.

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No próximo sábado (9), será a vez de Nagasaki relembrar seu traumatismo. A cerimônia lugar também deve descrever com ampla participação internacional — inclusive da Rússia, que volta ao evento pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia em 2022.

As homenagens deste ano, além de prestarem tributo às vítimas, ecoam porquê apelo global diante do desenvolvimento das tensões geopolíticas e da retomada de discursos armamentistas em diversas partes do mundo.



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