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Trump processa Wall Street Journal em US$ 10 bilhões por missiva atribuída a Jeffrey Epstein

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou com uma ação de US$ 10 bilhões contra o The Wall Street Journal (WSJ), acusando o jornal de mordacidade em seguida a publicação de uma reportagem que descrevia uma suposta missiva de natalício escrita por ele ao financista sentenciado Jeffrey Epstein.
A polêmica ganhou força no último dia 8 de setembro, quando o Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados divulgou a imagem de uma página incluída em um livro de natalício organizado para festejar os 50 anos de Epstein, em 2003. O material teria sido entregue ao comitê pela equipe jurídica responsável pela legado do magnata.
Segundo o WSJ, o documento mostrava algumas linhas datilografadas emolduradas pela silhueta de uma mulher nua, desenhada à mão. A assinatura de Trump apareceria logo inferior da cintura da figura.
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O texto incluía ainda um diálogo figurado entre Trump e Epstein, com frases porquê:
— “Temos certas coisas em geral, Jeffrey.”
— “Sim, temos, pensando muito.”
A mensagem terminava com: “Feliz Natalício — e que cada dia seja mais um maravilhoso sigilo”.
Trump negou veementemente qualquer vínculo com a missiva ou os desenhos. “Isso não sou eu. É um tanto falso. É uma história falsa do Wall Street Journal. Nunca escrevi imagens na minha vida. Não esboço mulheres. Não são minhas palavras”, disse.
Logo depois, anunciou o processo contra o jornal e seus proprietários, incluindo Rupert Murdoch, cofundador da Fox News. Em sua rede Truth Social, Trump chamou a reportagem de “falsa, maliciosa e difamatória” e prometeu que Murdoch e outros envolvidos terão de prestar testemunho em raciocínio.
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Depois sua negação, críticos e usuários de redes sociais apontaram contradições na fala do ex-presidente. Trump afirmou nunca ter feito desenhos, mas registros mostram que ele já produziu rabiscos leiloados publicamente, porquê um esboço da traço do horizonte de Novidade York, vendido em 2004 pela Sotheby’s, e um esboço do Empire State Building, arrematado por US$ 16 milénio na Julien’s Auctions.
O caso reacende a polêmica sobre os laços sociais que Epstein manteve com figuras poderosas antes de sua prisão e morte em 2019. O magnata, criminado de tráfico sexual de menores, possuía conexões com empresários, políticos e celebridades em todo o mundo.