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Organização “Eu Decido” defende legalização da morte assistida no Brasil

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A Suíça é atualmente o único país que permite a morte assistida a estrangeiros, porquê ocorreu com o poeta brasílico Antonio Cícero, que realizou o procedimento em 2023 em seguida o diagnóstico de Alzheimer. (Foto: Dyu – Ha / Unsplash)

A advogada Luciana Dadalto, profissional em recta médico e doutora em ciências da saúde pela UFMG, assumiu a presidência da recém-criada organização Eu Decido, que tem porquê principal objetivo promover a legalização da morte assistida no Brasil. A entidade defende o recta de qualquer pessoa maior de 18 anos, em plena capacidade de decisão e que esteja enfrentando um sofrimento considerado insuportável, de optar pela morte assistida — prática já permitida em 16 países, em diferentes modalidades.

Dadalt destaca que o debate sobre a morte assistida deve ser complementar aos cuidados paliativos, mormente quando estes não são suficientes para sossegar o sofrimento. A organização Eu Decido se inspira em movimentos internacionais semelhantes, porquê o Derecho a Morir Dignamente, da Espanha, fundado em 1984, mas que só viu a legalização da prática em 2021. Um marco importante nesse processo foi o caso de Ramón Sampedro, cuja história foi retratada no filme vencedor do Oscar “Mar Adentro”.

A Suíça é atualmente o único país que permite a morte assistida a estrangeiros, porquê ocorreu com o poeta brasílico Antonio Cícero, que realizou o procedimento em 2023 em seguida o diagnóstico de Alzheimer. Mas, o dispêndio ressaltado — muro de R$ 75 milénio — torna essa opção inacessível para a maioria dos brasileiros.

A Eu Decido pretende, inicialmente, levantar fundos para realizar uma ampla pesquisa de opinião sobre o tema e, posteriormente, atuar junto ao Legislativo e a profissionais de saúde, porquê médicos, farmacêuticos e psicólogos. A entidade reconhece que enfrentará resistência, mormente do Recomendação Federalista de Medicina, mas acredita na influência de fomentar o debate público.

O manifesto da organização destaca que a vida é um recta, não uma obrigação, e que morrer com honra é um recta humano fundamental. A Eu Decido não incentiva o suic*dio nem oferece meios ou intermediações para a realização da morte assistida, mas defende que cada sujeito tem o recta de deliberar porquê enfrentar o termo da vida, com base em seus próprios valores e crenças.



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