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Novidade obra de Banksy em Londres é encoberta horas depois surgir em prédio judicial

Uma novidade mediação de Banksy surgiu nesta segunda-feira (8) nas paredes do Royal Courts of Justice, em Londres, mas durou pouco à vista do público. O mural, feito em estêncil, mostra um juiz erguendo um martelo contra um manifestante indefeso.
Poucas horas depois de ser revelada, a pintura foi rapidamente coberta por guardas e funcionários do tribunal, em uma operação que incluiu barreiras físicas para impedir registros fotográficos.
O próprio artista confirmou a autoria ao publicar uma imagem da obra em sua conta no Instagram pela manhã.
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A escolha da sede do Judiciário britânico não passou despercebida. O mural foi interpretado porquê uma sátira direta ao endurecimento das medidas contra protestos pró-Palestina no Reino Unificado.
No último sábado (6), muro de 900 pessoas foram presas em Londres em manifestações contra a decisão do governo de proibir o grupo Ação Palestina, incidente que acirrou o debate sobre liberdade de sentença e repressão a movimentos sociais.
“É repugnante que tenham simplesmente encoberto a obra. Isso mostra o pavor da repercussão que ela teria”, disse Matteo, morador que presenciou a ação ao jornal The Guardian.
O mural foi feito no Queen’s Building, segmento do multíplice judicial concluído em 1964 e tombado porquê patrimônio de Proporção II pelo governo britânico. Apesar da proteção lítico do prédio, a medida não impediu a cobertura imediata da obra.
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Famoso por sua identidade desconhecida e por murais de potente texto político, Banksy já interveio em diferentes cenários de conflito. Entre suas obras mais conhecidas estão as realizadas no muro de separação de Israel, na Cisjordânia ocupada.
Mais recentemente, em maio deste ano, o artista divulgou um mural em Marselha, retratando um farol e a frase: “Quero ser o que você viu em mim”.
Com a polêmica em Londres, Banksy reforça a marca de sua trajetória: transformar cada obra em um ato político efêmero, capaz de mobilizar debates sobre poder, increpação e liberdade de sentença.