Curiosidades
Pesquisadores apontam que mulheres falam em média 3 milénio palavras mais que homens

A crença de que mulheres falam mais que homens é frequentemente repetida, mas agora um estudo buscou entender se essa diferença realmente existe. Pesquisadores dos Estados Unidos analisaram o volume de palavras faladas diariamente e identificaram que, entre os 25 e 65 anos, as mulheres pronunciam, em média, 3 milénio palavras a mais do que os homens. Fora dessa tira etária, porém, os números se equiparam.
A pesquisa, publicada no Journal of Personality and Social Psychology, revisou 22 estudos anteriores e examinou 630 milénio gravações de 2.197 participantes, com idades entre 10 e 94 anos, em quatro países. O objetivo era refinar uma estudo feita em 2007, que havia indicado pouca variação entre os sexos, mas foi questionada por ter uma modelo limitada.
Os pesquisadores apontam que a maior frequência de fala entre mulheres adultas pode estar relacionada ao papel social desempenhado por elas, principalmente na geração dos filhos. No entanto, a questão ainda não tem uma resposta definitiva.
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“Se fosse um tanto hormonal, a discrepância apareceria já na juventude. Se fosse uma questão geracional, a diferença aumentaria com a idade. Porquê nenhum desses padrões foi observado, seguimos investigando”, explicou Matthias Mehl, responsável pelo estudo, em entrevista à Revista Galileu.
Outra invenção foi a redução do número médio de palavras faladas por dia ao longo dos anos. Entre 2005 e 2018, a média caiu de 16 milénio para 13 milénio palavras diárias. Os pesquisadores sugerem que essa mudança pode estar ligada ao desenvolvimento da notícia do dedo, com mensagens de texto e redes sociais reduzindo a premência de conversas presenciais.
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A coautora do estudo, Valeria Pfeifer, destaca que tapume de 300 palavras faladas desaparecem da média diária a cada ano. Para entender melhor porquê os hábitos de socialização impactam a vida das pessoas, Mehl está desenvolvendo um dispositivo chamado SocialBit, que mede o tempo de conversação sem registrar o teor. Segundo ele, a interação social pode ser tão precípuo para a saúde quanto sono e exercícios físicos.