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Bairro restrito para brancos no Arkansas gera polêmica e investigação

Nas Montanhas Ozark, no estado do Arkansas (EUA), uma comunidade chamada Return to the Land começa a se estruturar. O grupo, que se define porquê patriótico branco, aceita somente moradores brancos e heterossexuais. Assim, a proposta tem gerado críticas e levantado questionamentos legais por violar normas federais de habitação.
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Os idealizadores do projeto são duas figuras excêntricas: um músico de trompa, espargido por transmitir vídeos íntimos ao vivo, e um ex-pianista de jazz, impedido no Equador sob suspeita de tentativa de homicídio — embora nunca tenha sido formalmente culpado.
Outrossim, eles declaram que verificam pessoalmente a “raça” dos interessados antes de aceitá-los na comunidade. Para isso, exigem entrevistas, estudo de antecedentes criminais e até fotos de familiares, a termo de prometer a “linhagem” dos candidatos.
O projeto desafia diretamente a Lei de Habitação Justa dos Estados Unidos, em vigor desde 1968. Essa lei proíbe qualquer forma de discriminação no mercado imobiliário com base em raça, religião, gênero ou orientação sexual. Especialistas em direitos civis denunciam o caso porquê uma violação evidente da legislação, classificando-o porquê um esforço explícito para substanciar o supremacismo branco.
Apesar da pressão pública, os fundadores alegam respaldo em normas que permitem associações privadas com critérios específicos. Entretanto, o procurador-geral do Arkansas já abriu uma investigação para verificar ilegalidades no funcionamento da Return to the Land.
De convenção com analistas, iniciativas porquê essa revelam uma tendência em prolongamento entre grupos extremistas. Muitos veem oportunidade de se organizar em um contexto político marcado por resistência às políticas de inclusão e multiplicidade. Outrossim, a comunidade afirma que aproveita o cenário federalista atual, que, segundo eles, teria “relaxado os limites” das leis e regulamentos sobre questões raciais. Com informações de The News.
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No termo das contas, a proposta reacende um debate crucial: até que ponto a liberdade de associação pode se sobrepor aos direitos civis assegurados por lei. Nesse sentido, o caso da Return to the Land coloca em evidência os limites da democracia quando confrontada com práticas excludentes e discriminatórias.